Contei aos papeis os meus segredos,
E guardei a caneta entre os dedos,
Que há sempre mais um a contar,
Fiz da tinta a confissão,
Em quadras a razão,
Dos pecados a confessar,
Dei por mim com livros feitos,
De virtudes e defeitos,
Que não quis mais olhar,
Eram páginas intensas,
De memórias imensas,
Que não quero mais recordar,
Peguei em folhas nuas,
E vesti-as de trapos rotos,
Como poemas,
Dei voz aos meus problemas.
by Ruben Teixeira
"Obrigado a tudo o que me inspira"